quinta-feira, 28 de maio de 2009

Planeta Terra



" Não recebemos a Terra de nossos ancestrais, a tomamos emprestada de nossos filhos".
Carl Sagan

domingo, 1 de março de 2009

O cometa mais brilhante dos últimos 40 anos


Astrônomos e curiosos do mundo inteiro estão de olho na passagem de um cometa pela órbita da Terra. O fenômeno pode ajudar a explicar alguns mistérios do universo.
Ele já foi fotografado de diversas partes do planeta: Polônia, Estados Unidos, Austrália, África do Sul. Mas, no Brasil, ele anda escondido por causa do mau tempo.
E olha que o visitante veio de longe, bem distante da Terra. A origem mais provável do cometa Mcnaught é uma nuvem de poeira cósmica e gelo que seria resultado da formação do sistema solar. Por isso, ele é importante para o estudo científico.
"É viável para explicar eventos que ocorreram na Terra no passado, como, por exemplo, a extinção dos dinossauros", comenta o astrofísico Francisco Jablonski.
O cometa Mcnaught, que leva o nome do astrônomo australiano que o avistou pela primeira vez, é considerado o mais brilhante dos últimos 40 anos. Bem mais que o Halley, que passou por aqui em 1986.
Não é à toa que ele pode ser visto a olho nu. O núcleo tem cerca de dez quilômetros, pouco perto da calda, que tem, pelo menos, 2,8 milhões de quilômetros de comprimento.
Toda essa grandiosidade e luminosidade não são capazes de ultrapassar uma barreira, a de nuvens. Por isso, quem está curioso para ver o cometa é bom torcer para o tempo melhorar até domingo.
Foi o que fez um morador de Campinas, interior de São Paulo. Ficou de plantão e aproveitou a única chance que teve para registrar o cometa.
"As do cometa no Brasil são raras. Então foi um prêmio, uma recompensa por ter esperado o melhor momento", diz o astrônomo amador Rogério Marcon.
Segundo os astrônomos, o melhor horário para se observar o cometa é ao entardecer e olhar sempre para o oeste.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Planeta Terra

" Devemos preservar os recursos naturais, pois nossa existência depende de atitudes e ações de nosso cotidiano para o benefício de todos".

Sol


O Sol possui uma temperatura aproximada de 6000ºC na coroa.

União dos continentes

Pangéia, o retorno
A ciência já sabe: daqui a 250 milhões de anos, a cara do nosso planeta será bem parecida com uma fotografia do passado distante. Bem-vindo ao próximo supercontinente
Caroline Williams e Ted Nield
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Você embarcou em sua máquina do tempo. Para o futuro, 250 milhões de anos adiante. A Terra está viva e bem. Os humanos há muito pereceram, mas o planeta continua a ser o lar de formas de vida desconcertantes. Com exceção de alguns poucos fósseis misteriosos, não há nenhuma evidência de que um dia existimos. Para alguém que viveu no século 21, como eu e você, a Terra é quase irreconhecível. Os continentes estão unidos em uma única e gigantesca massa cercada por um oceano global. A maior parte do solo seco é um deserto hostil, enquanto a costa é atacada por tempestades ferozes. Os oceanos são turbulentos na superfície, estagnados nas profundezas e constantemente famintos por oxigênio e nutrientes. Doenças, guerras e colisões de asteróides levaram humanos e muitas outras espécies do passado à extinção. Pronto, voltemos ao presente.
Esse supercontinente do futuro não é o primeiro e não será o último. Geólogos suspeitam que o movimento das massas de terra em nosso planeta é cíclico e que a cada 500 ou 700 milhões de anos elas se juntam. Esse ciclo é três vezes mais longo do que o tempo gasto pelo nosso Sistema Solar para orbitar o centro da galáxia. Isto posto, resta saber o que rege esse fenômeno, e como a vida será na próxima vez que os continentes se encontrarem.
Os continentes se movem graças à circulação do manto terrestre sob as sete grandes placas tectônicas. Quando elas se encontram, uma placa é forçada a ficar sob a outra, em um processo chamado subducção. Ele separa a crosta do outro lado da placa, permitindo que novas camadas de magma cheguem à superfície para preencher a lacuna. Esse processo faz com que a crosta oceânica seja constantemente criada e destruída. Como os continentes são feitos de rocha menos densa do que aquela mais pesada e mais fina da crosta oceânica, que forma o chão marinho, eles passam acima do manto e escapam da subducção.
Como resultado de tudo isso, os continentes mantêm sua forma por centenas de milhões de anos enquanto deslizam vagarosamente pelo planeta. Entretanto, as massas de terra acima da água do mar colidem sempre. E, às vezes, juntam-se para formar um supercontinente.
O mais recente e célebre deles, Pangéia, foi formado há 300 milhões de anos e sucumbiu 100 milhões de anos depois, quando os dinossauros surgiram. Cerca de 1,1 bilhão de anos atrás, outro supercontinente, Rodínia, formou-se e fragmentou-se 250 milhões de anos depois. Com toda certeza, eles não foram os únicos - a lista inclui Pannotia, Columbia (ou Nuna), Kenorland e Ur (veja "Passado e futuro dos supercontinentes"). O problema é que ninguém sabe ao certo quantos deles existiram porque a formação de um supercontinente tende a destruir evidências de seu antecessor. Se há um ponto sobre o qual todos concordam é que existiram dois deles contendo toda, ou quase isso, a terra do planeta: Pangéia e Rodínia.

MAPAS-MÚNDI

Há 250 milhões de anos, havia Pangéia, um supercontinente que cobria o globo de norte a sul. Daqui a outros 250 milhões de anos, os continentes se juntarão mais uma vez. Eis três hipóteses a respeito do futuro de nosso planeta.

O Ser Humano e os recursos naturais


Carta escrita no ano 2070

¨Estamos no ano de 2070, acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade, Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora. Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos raspar a cabeça para manter limpa sem água. Antes meu pai lavava o carro com água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam cuida da água, só que ninguém ligava; pensávamos que a água jamais se podia terminar. Agora todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente contaminados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta a quantidade de lixo; tivemos que voltar aos poços sépticos (fossa) como no século passado porque as redes de esgoto não se usam por falta de água. A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm mais a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário. Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressiqüidade da pele, uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40. Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminui o coeficiente intelectual das novas gerações. Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, com,o conseqüência há muitos meninos com insuficiência,mutações e deformações. O governo até nos cobra pelo ar que respiramos; 137m³ por dia por habitante adulto. A gente que não pode pagar é retirada das “zonas ventiladas”, que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos. Em alguns países ficaram manchas da vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército, as águas tornou-se um tesouro muito cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui em troca, não há árvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano têm sido severamente transformadas pelas provas atômicas e da indústria contaminante do século XX. Advertia-se que havia que cuidar do meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o quão bonito eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente. Ela pergunta-me: Papai porque se acabou a água? Então, sinto um nó na garganta: não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não tomamos em conta tantos avisos. Agora nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!”
Documento extraído da revista biográfica “ Crônicas de Los Tiempos” de abril de 2002.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Disciplina de Física - Ensino Médio

Neste ambiente nós poderemos nos comunicar através de vídeos, apostilas, exercícios, atividades diversas relacionadas aos conteúdos de Física do 2º grau, onde espero poder estar disponibilizando informações importantes, novidades e divulgando materiais que irão auxiliar e complementar as aulas durante o ano de 2009. Espero que gostem e possam colaborar dando sugestões para melhorar e ir de encontro aos objetivos propostos inicialmente, em que permita a inserção de novidades que venham a atender as suas expectativas.